Preto & Branco na Retina

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Maysa Helena Castro


 

às 10:47 Nenhum comentário:

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Chorão


 

às 12:09 Nenhum comentário:

Ana Lívia


 

às 12:08 Nenhum comentário:

domingo, 27 de outubro de 2024

Helder Campos (Tucha)


 

às 09:39 Nenhum comentário:

Piano a quatro mãos

Cristiane Buosi e Omar Fontes Jr.

 

às 09:39 Nenhum comentário:

Eugênio Toledo


 

às 09:37 Nenhum comentário:

Newton & Carol


 

às 09:30 Nenhum comentário:

Deivid Santos


 

às 09:29 Nenhum comentário:

Paulinho & Lucidey


 

às 09:27 Nenhum comentário:

O professor Helius


 

às 09:24 Nenhum comentário:

Cláudio Nucci


 

às 09:22 Nenhum comentário:

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Deborah Resende

às 08:32 Nenhum comentário:

sexta-feira, 19 de julho de 2024

A pianista

Cristiane Buosi Fechus


 

às 14:32 Nenhum comentário:

sábado, 29 de junho de 2024

No cartório

Jonatan e Vitória


 

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Sisters


 

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Fotografar é eternizar átimos da existência.

A fotografia redige histórias entremeando arabescos de luz e sombra.

Fotografia monocromática: a luz retida e sublinhados os seus êxtases e seus ardis.

Uma fotografia é um mosaico de subjetividades traçado com fragmentos de luz.

Todo tema em fotografia traduz à perfeição o quão premente é o registro antes que o incomum ou o esplendor desvaneçam.

Uma fotografia se apropria para sempre da magnitude e da efemeridade entrelaçadas na fragilidade do instante.

Sem se pretender exata, a fotografia conjuga elementos e acepções em meio a linhas de fuga, revérberos e assimetrias.

Além do conteúdo que ela dispõe, o que torna uma fotografia instigante para o olhar é o que nela se revela subentendido.

A fotografia autoral, ainda que contingente, suscita conteúdos permeados de plasticidade e signos.


Uma fotografia é o diálogo do olhar com o habitual ou o inusitado e a geometria.

É inerente à fotografia predispor à contemplatividade e engendrar a interlocução entre imagem e circunstantes.


A fotografia desvela paisagens, personagens, lugares e olhares através de minudências segredadas pela luz.

Retratos, lisonjeiros ou não, retêm de um semblante algo que é âmago e transcende o mero tracejado de um rosto.

A fotografia contrapõe à fugacidade do instante a possibilidade ainda que frágil de lembranças resguardadas.

Ampla de significados em suas vertentes, do figurativo ao abstracionismo, a fotografia situa-se entre o real e o imaginado, o lúdico e o onírico.


A fotografia é um relato insólito de ensejos de luz e casualidade.


Ao registrar eventos banais ou atípicos, a fotografia permite abordagens pelo viés da circunspecção ou do nonsense.

A fotografia ultrapassa as fronteiras do transitório e do longínquo com seu legado atemporal e cosmopolita.

Uma fotografia é uma narrativa que prescinde de palavras.

A fotografia de paisagens naturais ou de contextos urbanos transcreve para o futuro cenários que seriam obliterados pelo tempo.

A fotografia consolida com luzes e contrastes esboços propiciados pela unicidade do momento.

Despojada de artifícios, a fotografia que concebo se resume em matizes de preto e branco e entrelinhas de lirismo.

A fotografia é uma arte cuja magia medra em meio a devaneios e singularidades da luz.

A fotografia de retratos é uma troca de olhares onde entrega e captura consubstanciam-se cúmplices e recíprocas.

A fotografia registra o instante presente com

a expectativa subjacente da nostalgia.
Em seu caráter iconográfico, a fotografia suprime o imemorial ao tornar-se um referencial de épocas.

Uma fotografia pode independer de exegeses, apenas cativando, surpreendendo ou propondo enigmas.

A fotografia em preto e branco é uma metáfora desenhada a giz e carvão.

Através de contrastes e nuances um retrato personifica múltiplas emoções.

Terno, irônico, evocativo, bisbilhoteiro até, um olhar fotográfico pode ser.

Ao ser intuída uma fotografia estabelece uma peculiar sintaxe de elementos, dispondo perspectivas através de sínteses e do imaginário.

A fotografia se fundamenta numa ótica delineada pela emoção.
Artística, documental, profissional ou amadora em sua gênese, a fotografia é um instrumento para inferir contextos.

A fotografia é um exercício de reflexão por meio do enlevo dos olhos e dos pressupostos da luz.

Uma fotografia nada acrescenta a rostos, objetos ou paisagens, apenas enfatiza em seu estilo a beleza inerente a cada tema captado.

Fotografar é transmutar pessoas e circunstâncias em futuras reminiscências.

Somente a fotografia tem a prerrogativa de perpetuar o efêmero e reter o tempo.

A fotografia reverbera vidas ao apreender o instante nos arroubos do cotidiano.

Além de sua concepção estética, a fotografia é a expressão de uma idiossincrasia contemplativa.

Nada traduz melhor a subjetividade e o intimismo do que o universo da fotografia em preto e branco.

A fotografia é um piscar de olhos engendrando memórias.

Mais do que estilo clássico da fotografia, o preto e branco é a arte da sutileza no encalço dos contornos da luz.

Olhando através das minhas lentes

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